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Conheça como atuam o agente funerário, a cerimonialista fúnebre e o operador de campo no Morada da Paz em Paulista

 

O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é celebrado em 1° de maio (último sábado) em todo o mundo para comemorar as conquistas dos direitos trabalhistas ao longo dos anos. Historicamente, algumas profissões são quase “imperceptíveis” e não recebem o devido reconhecimento social. Mas em momentos difíceis na vida das pessoas, como o falecimento de entes queridos, ainda mais em tempos da pandemia da Covid-19, as atividades profissionais exercidas por Thiago Ferreira, Marleide Freitas e Danilo Coutinho ganham importância, embora sejam invisibilizadas pela sociedade. Eles atuam no Cemitério, Crematório e Funerária Morada da Paz, situado em Paulista e vinculado ao Grupo Morada.

Thiago Ferreira faz parte da equipe de agentes funerários da empresa, os profissionais que fazem o primeiro contato com as famílias enlutadas. No dia a dia de seu trabalho, ele se desloca da base e vai até o local do óbito fazer a remoção do falecido, verifica e recolhe a documentação do ente querido e de um parente de primeiro grau. “Quem pensa em trabalhar na área precisa ter equilíbrio emocional para lidar com as famílias enlutadas. É muito importante a presença de um profissional especializado para ajudar os parentes após o momento da partida de um ente querido. Na maioria das vezes chegamos ao local, encontramos familiares abalados e procuramos confortá-los com palavras de apoio”, destaca o agente funerário.

Ferreira fala que gosta de ajudar o próximo e se sente realizado atuando na profissão. “Muitas pessoas nos olham de forma estranha e até com indiferença. Acredito que a visão da sociedade para conosco está mudando diante de tanta mortalidade, porque muitos estão entendendo o quanto somos essenciais. Imagine se num momento como esse não tivesse ninguém para cuidar de quem está sofrendo? Estamos sendo vistos com respeito e de forma mais honrosa pela sociedade”, frisa Thiago.

No momento de preparar os rituais de despedida no Morada da Paz, as famílias serão acolhidas e atendidas pelas cerimonialistas. Uma delas é Marleide Freitas. “Não sei se consigo expressar todo o meu sentimento, no momento em que estou ao lado de pessoas enlutadas. Sinto uma paz interior que precisa ser dividida com aqueles que sofrem. Encontro palavras que muitas vezes não sei de onde vêm e quando vejo já estou sendo agradecida por elas”, salienta a cerimonialista.

Antes de trabalhar no Morada da Paz, Marleide conta que tinha pouco conhecimento da profissão de cerimonialista fúnebre. Em 2009 foi a uma cerimônia de cremação de um vizinho e, em 2016, à cremação de um cunhado, mas foi justamente em julho de 2019, no velório de uma amiga que, assistindo a homenagem da cerimonialista Luciana Trindade, hoje sua colega de trabalho e de função, ficou emocionada e se viu naquele lugar. “Não sabia explicar a sensação e no momento do sepultamento com mais algumas palavras dela, fiquei paralisada com tanto carinho dedicado aos familiares e amigos”, recorda.

E quando chega a hora do sepultamento do ente querido, entra em cena o trabalho do operador de campo (popularmente chamado de “coveiro”) Danilo Coutinho. Para ele, no momento como esse em que estamos vivendo, com tantas pessoas partindo, é que muitos veem a necessidade de ter alguém para executar o serviço. “Antes da pandemia, quase ninguém olhava para a gente. Creio que hoje a sociedade passou a enxergar a importância que tem cada um que atua no setor funerário. O serviço que realizo é muito peculiar, delicado e importante porque lidamos com o sentimento das famílias”, diz Coutinho. “Já teve atendimento em que os familiares estavam muito abalados e é nesse momento que temos que demonstrar para eles a nossa experiência. Passar tranquilidade, naturalidade e paciência para que eles sintam confiança na execução do serviço que estamos prestando para o seu ente querido que se foi”, fala o operador de campo.

 

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